Em meio à crise, uma notícia trouxe
um refrigério para muitos norte-coreanos. Foi acertado um aumento de 5% no
salário mínimo para os operários que trabalham no complexo industrial de
Kaesong. Apesar de parecer pouco, este aumento é bastante significativo para
quem vive na dura realidade da Coreia do Norte. Lá, o salário mínimo mensal é de
U$ 67 (cerca de R$ 136). O verdadeiro salário mínimo pago pelas empresas da
Coréia do Sul para esses operários é de U$ 300 (ou R$ 600), grande parte desse pagamento
é retida pelo governo norte-coreano.
O complexo industrial de Kaesong é
muito lucrativo para as empresas sul-coreanas pela mão-de-obra oferecida pela
Coréia do Norte que é barata e eficiente. Também é bom para população local que
ao menos está ganhando algo, mesmo que muito pouco, por causa dos impostos.
Fundada há 10 anos, o complexo
industrial de Kaesong, está situado num distrito desmilitarizado no lado
norte-coreano da fronteira. Onde abriga várias empresas sul-coreanas que
construíram suas fábricas lá por incentivo do Ministério para a Unificação
Coreana, para incentivar economicamente esse processo. Kaesong é o único local
da Coreia do Norte que é abastecido com energia elétrica da vizinha Coreia do
Sul. Mesmo com o rompimento das relações entre os dois países, devido o
incidente com o navio Cheonan e o ataque a ilha de Yeongpyeong, as atividades
comerciais na região industrial não foram paralisadas.
Ore para que mais iniciativas como
essa de Kaesong aconteçam entre as Coréias.
Peça ao Senhor para que as Coréias se
reunifiquem.
Ore pela libertação em Cristo Jesus
da Coréia do Norte.
Ore pela segurança dos cristãos
norte-coreanos.
Fonte: Park Seong Guk para DailyNK